Frente Revolucionária de Timor Leste Independente

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Entrevista/MARI ALKATIRI, EX-PRIMEIRO-MINISTRO DE TIMOR-LESTE E DIRIGENTE DA FRETILIN


Diário de Notícias (Portugal) 13 junho 2008

DN: Timor-Leste está hoje melhor ou pior do que em 2006?

Está aparentemente melhor. Já não há violência, existe estabilidade institucional, há um Parlamento que funciona, há um Governo em funções - mas que não reconhecemos, que não tem legitimidade para governar, mas não será a Fretilin a fazer uso da violência como outros fizeram contra nós.

DN: Não tendo o Governo legitimidade, qual a proposta da Fretilin para normalizar a situação?

Entendemos que 2008 deve ser de estabilização, política e económica. E que deve haver eleições em 2009.

DN: Como é que a Fretilin vê os ataques a Ramos-Horta e Xanana?

Achamos que devia haver uma comissão internacional credível a investigar o sucedido. Se se começa a levantar mais suspeitas, está comprometida a liderança do país.

DN: Quais as condições para superar esse clima?

O diálogo. Que se elucidem todas as dúvidas e suspeitas. Eu digo que houve uma conspiração, o Xanana diz que não. Então, vamos comparar dados e ver quem tem razão.

DN: Houve uma conspiração?

Às vezes, só se prova décadas depois. Mas os factos devem ser analisados e ver a quem aproveitam.

DN: Quais as prioridades da Fretilin para um próximo Governo?

Desenvolver Timor-Leste, investir na educação, na saúde, em cursos profissionais, investir nas infra-estruturas para criar emprego. E investir na agricultura para passar do nível de subsistência para o nível da exploração familiar rentável. Apostamos numa política de inclusão e no fortalecimento de mecanismos de participação da sociedade civil e da Igreja para formar consensos nas questões essenciais.

DN: Qual deve ser, em sua opinião, a atitude da justiça timorense para com os envolvidos na crise de 2006 a 2008?

A questão fundamental é se há ou não crimes de sangue. Se há, a justiça deve funcionar; se não há e os factos foram praticados numa certa conjuntura política, deve haver uma certa sensibilidade...

DN: Tolerância?

Não. O Ramos-Horta é que acha que se deve pôr uma pedra sobre o assunto. Ora, isso não deixa de ter os seus riscos...

DN: A Fretilin cometeu alguns erros que abriram a porta à crise?

É bom não esquecer que a minha casa foi queimada em 2002, estava a governar há poucos meses. A partir daí, sempre houve tentativas de desestabilização. Em 2005, há manifestações da Igreja. Os factos de 2006 não aparecem isoladamente.

DN: O objectivo era impedir a governação?

Sim. Quando em finais de 2005 fiz o discurso de balanço e indiquei claramente a política de desenvolvimento como prioridade e qual o rumo a seguir, sabiam se me deixassem governar mais um ano, com as receitas do petróleo, voltaria a ter maioria absoluta. É preciso não esquecer que foi Xanana, usando de sarcasmo numa mensagem de Estado, é que vem trazer para primeiro plano a questão das divisões entre os do leste e do oeste, dizendo que estes eram todos filhos de milícias. Logo após esta mensagem começam os conflitos e os assassinatos, logo depois.

DN: Considera Xanana um dos responsáveis pela campanha contra a Fretilin?

Disso não tenha dúvidas. O que ele fez, o que escreveu e disse não deixam dúvidas.

DN: Reinado foi um instrumento dessa campanha?

Ele disse isso na última mensagem, que actuou a mando de Xanana...

DN: A morte de Reinado foi providencial?

Se ele dizia que tinha provas, mas foi morto, agora já não pode provar nada...
Postado por MERCOSUL & CPLP às 18:06

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

DE QUE LADO SOU EU???

Se um dia alguém me perguntar de que lado sou eu ou de que partido sou eu? Responderia com toda a minha mocidade e simplicidade que sou daquele que sofreu e lutou do nada e pelo nada mas lutou com dignidade, lutou com a sua própria sangue e própria vida para escrever a palavra da independência nesse globo do mundo, e que continua a lutar para uma vida melhor das crianças de Timor leste. É a FRETILIN.
Mas agora, como um jovem dos anos de oitenta e que sabe pouco da história mas foi vítima da própria história como os outros jovens, pergunto eu, porque é que as pessoas fogem da sua própria casa, só por causa de um mal entendimento entre os membros na nossa casa e divergência das ideias entre nós….??
Quanto a um jovem como eu, só queria que ficássemos todos juntos de novo, só queria que déssemos as mãos de todos nós, para que esta casa jamais será destruída, para que um dia se as crianças e jovens perguntarem qual é a casa tem mais segurança, qual é a casa lhes dá protecção e qual é a casa que suporte todas as forças de natureza tanto vento, chuva como ondas do mar….???? a resposta seria a nossa casa FRETILIN…..

MAI ITA KAER RASIK ITA KUDA TALIN
SE DEIT MAK MAI ….
DUNI TIHA SIRA
KARIK ITA SEI PRECISA DEIT SIRA NIA MÁQUINAS MAS LA´OS SIRA NIA EMA E NEM SIRA NIA KILAT…

Hélio Guterres
(Larimata)


A defesa do partido

Bem, parece me que sou novo demais para falar sobre este titulo, mas com toda a minha simplicidade gostaria de fazer uma pequena contribuição neste partido glorioso.
Acho que é necessário considerar a defesa do partido como atarefa fundamental do momento. Actualmente esta é, efectivamente, a principal e inadiável tarefa de todos os frentistas, o que implica levantar à prática, em todo o Partido, as directrizes da circular. Paralelamente ao andamento do desse governo ilegítimo liderado pela AMP, e é sabido pelo mundo inteiro que está a caminho da queda. Sendo assim o Partido da FRETILIN como o partido da oposição deste governo e como frentistas vamos ter que ver para dentro do partido principalmente a defesa do partido.
A defesa do partido não significa – como parece ser o pensamento de alguns camaradas – limitar a actividade de massa e a vida política das organizações e dos membros dos outros Partidos. Pelo contrário, para uma melhor defesa do Partido é essencial reforçar a ligação com as massas e intensificar a vida política de todo o Partido, e é para isso é necessário reforçar organicamente o Partido. Na minha opinião reforçar o Partido organicamente significa:
· O êxito da aplicação prática da linha política e dos projectos do Partido depende do trabalho de organização. Para isso, o Partido precisa-se das pessoas formadas e competentes, nos quadros, que capazes de as defenderem e lutarem pela sua aplicação,
· Criar organizações nas regiões do País onde existem clareiras ou onde o Partido não está estruturado,
· Criar e reforçar laços entre o Comité Central e as organizações fora do País,
· Reforçar as organizações já existentes principalmente nas grandes empresas, nos grandes centros operários e camponeses.

É uma tarefa de todo o partido e não somente de alguns militantes. É uma tarefa difícil mas acredito na FRETILIN, acredito nos frentistas e acredito o nosso lema, UNIDADE e ACÇÃO, pois, só pela unidade podemos actuar e levar o Partido avante e assim também o País. Como estudante técnico fora do País não vou poder contribuir um acto directo nesta tarefa, mas eu e todos os meus camaradas em Coimbra estamos sempre prontos na contribuição das ideias e estamos a preparar a nossa bagagem de estudo para apoiar todos os projectos do Partido.
A FRETILIN não foi e não é constituída pelos ex-bupatis nem os intelectuais, mas sim pelos pastores da montanha e os seus filhos, pelos agricultores (natar ho toós nia oan sira) e pelos pescadores, vendendo os animais, as mandiocas, o kumbili e os peixes para que os seus filhos pudessem ter acesso a entrar na escola. Mas, agora já estamos prontos para governar um pais……

Hélio Guterres
(Larimata)
23 de Junho de 2008

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Alkatiri na SIC: "O MUNDO TEM OS OLHOS EM TIMOR"








O ex-primeiro-ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, preside o maior partido da oposição e senta-se no Parlamento no lugar de deputado. Actualmente em Portugal, vindo de Angola e em vias de partir para os EUA, o secretário-geral da Fretilin anda pelo estrangeiro a reunir apoios. Alkatiri considera que falta pouco para o Governo de Xanana Gusmão chegar ao fim.

"O mundo inteiro tem os olhos postos em Timor-Leste", diz Mari Alkatiri, mas não pelas melhores razões. "Logo depois da restauração da independência fomos quase sempre elogiados pela forma como estávamos a conduzir a reconstrução do país e na criação de um estado democrático de direito", descreve o secretário-geral da Fretilin.

Mas esta situação mudou com a crise de 2006 e com "novo governo que não tem nenhum sentido de Estado", acusa Alkatiri. "Xanana não tem legitimidade para governar o país porque perdeu as eleições, e nos últimos nove meses de governação só gastou dinheiro", acrescentou.

Alkatiri descarta a possibilidade de um golpe de Estado: "Não vamos fazer o que outros fizeram em 2006 contra o governo da Fretilin. Vamos fazer um trabalho político mais profundo com a população para esta entender a situação e ver a diferença entre estes dois governos".

O secretário-geral da Fretilin diz que a actual aliança está a sofrer baixas e que falta pouco para mostrar que o governo de Xanana Gusmão "tem os dias contados". "Vai haver auditorias às contas do governo porque há muitas alegações de corrupção", afirmou.

ENTREVISTA DE MARI ALKATIRI À SIC

SIC: (...) Qual é o objectivo desta sua viagem pelo estrangeiro?

Mari Alkatiri: Eu penso que todo o mundo tem ainda os olhos postos em Timor-Leste e há necessidade que como o maior partido do país, não é o maior partido da oposição, somos realmente o maior partido do país, consigamos fazer chegar aquilo que nós entendemos ser a versão mais correcta da explicação da situação actual em Timor-Leste.

SIC: Quando diz que o mundo inteiro tem os olhos postos em Timor-Leste já não é pelas melhores razões, pois não?

Mari Alkatiri: Há uma preocupação muito grande do mundo em relação a Timor-Leste porque logo depois da restauração da independência fomos quase sempre elogiados pelas instituições internacionais e não só pelos países amigos pela forma como estávamos a conduzir o processo de reconstrução do país e fundamentalmente o processo da criação de um Estado democrático de direito.

SIC: Não está concretizado?

Mari Alkatiri: Naturalmente que sofreu um recuo tremendo a partir de 2006 com a crise que se verificou no nosso país e que ainda está em curso e com o novo governo que não tem nenhum sentido de Estado, não tem noção de Estado e que tudo tem feito no sentido de impor a vontade pessoal de uma só pessoa.

SIC: Xanana Gusmão?

Mari Alkatiri: Naturalmente...

SIC: Que o senhor considera que não tem capacidade para governar o país?

Mari Alkatiri: Eu considero sim que para além de não ter legitimidade para governar o país, porque perdeu as eleições, já demonstrou durante 8 meses de governação, quase 9 meses, que a governação para Xanana é gastar dinheiro e pouco mais...

SIC: O Senhor esteve em Angola, li declarações suas a dizer que tinha o apoio do MPLA, estes apoios que reúne o que é que pretende fazer com eles, pretende antecipar eleições em Timor?

Mari Alkatiri: A situação que vai determinar a antecipação das eleições é a situação interna no país...todos acompanharam...

SIC: Mas não há uma demissão de Xanana Gusmão ou há um golpe de Estado?

Mari Alkatiri: Não, não haverá um golpe de Estado. Nós já demonstrámos que não vamos repetir aquilo que os outros fizeram em 2006 contra o governo da Fretilin.

Nós pensamos que há a necessidade de um trabalho político mais profundo com a população para a população compreender perfeitamente a situação e ver a diferença entre a governação da Fretilin e a governação agora de Xanana e dos seus aliados. Naturalmente que a própria dita Aliança da Maioria Parlamentar já sofreu baixas. Há um partido da aliança que já abandonou a aliança, há outro que é a oposição interna da própria aliança portanto há baixas sistemáticas da própria aliança...

Neste momento podemos dizer que faltam só algumas medidas a serem tomadas para mostrar claramente a Xanana que a governação dele tem os dias contados.

SIC: Que medidas são essas?

Mari Alkatiri: São medidas que têm a ver com auditorias a contas do governo para tirar absolutamente dúvidas, há alegações de corrupção de toda a ordem, de esbanjamento do erário público, há alegações de má governação, de actos legislativos que são ilegais e inconstitucionais, portanto tudo isso acho que é o suficiente para mostrar a Xanana Gusmão que não só não tem capacidade para governar como não tem legitimidade.

SIC: Quem são os seus apoios em Portugal?

Mari Alkatiri: Eu naturalmente que eu não quero de forma alguma que Portugal apoie A, B, ou C, eu quero que Portugal deve apoiar é o projecto nacional de criação de um Estado de direito democrático, e isso significa o reforço do primado da lei na vida do país, na área do reforço da justiça, uma administração pública transparente, uma boa governação para o país.

SIC: Se o Senhor não quisesse que Portugal tomasse posição não estaria em Portugal a tentar contactos com algumas individualidades. Com certeza que é a sua opinião que lhes veio transmitir?

Mari Alkatiri: Naturalmente que trago a minha opinião...

SIC: Por isso é que lhe perguntei que apoio já conseguiu com estas suas viagens...

Mari Alkatiri: O que eu acho que é fundamental é continuarmos a manter em Portugal um consenso em torno de um Estado viável em Timor-Leste. Eu trago factos para comprovar que com Xanana não teremos um Estado viável.

SIC: O senhor geriu o petróleo com a criação de um fundo que já ultrapassou em muito as expectativas, que já atingiu o valor que era esperado ter em 2019. O que é que acontece em Timor para que este projecto não se consiga traduzir numa melhor qualidade de vida para a população?

Mari Alkatiri: Se Xanana continuar no governo com a sua aliança naturalmente que isto não acontecerá. Xanana está a governar o país com um orçamento equivalente a quatro anos de Orçamento de Estado do meu tempo. Mesmo assim há pura e simplesmente o esbanjamento. Subsidia consumos, o que cria mais dificuldades a uma certa competitividade da produção interna com o produto importado. O produto importado torna-se tão barato, tão barato pelos subsídios que ele impõe que naturalmente que desincentiva a produção interna o que significa que desincentiva a própria economia, o desenvolvimento da economia nacional. A continuar-se com esta maneira de governar naturalmente que o fundo de petróleo algum dia esgota e nada se faz no sentido de criar uma alternativa ao próprio fundo de petróleo.

SIC: O que justifica após todos estes anos, com as riquezas naturais que Timor-Leste tem que não tenha havido da parte do investimento estrangeiro vontade de entrar no território e de o fazer desenvolver também. Há entraves por parte da governação?

Mari Alkatiri: Não, de forma alguma. A própria situação objectivamente desde 2002 a 2006 não era propícia a uma atracção de investimento externo, porque havia ausência de instituições com capacidade para gerir esse investimento, e ausência de infra-estruturas. Portanto a partir do momento em que começámos a receber as receitas do petróleo, do fundo de petróleo estaríamos em condições de avançar para o investimento público com agressividade, com ousadia para poder criar essas condições infra-estruturais e ao mesmo tempo capacitar as nossas instituições internas, as nossas instituições do Estado e também privadas, públicas e privadas e para poder realmente entrar para o mercado e também gerir esse investimento.

SIC: Mas há alguma economia capaz de absorver e de aproveitar esses fundos ou tinha tudo de ser feito com investimento público?

Mari Alkatiri: Não, o investimento público deve ser feito para criar as condições para que pudesse atrair mais investimento privado internacional.

SIC: Qual o papel de Ramos Horta no país neste momento?

Mari Alkatiri: Neste momento Ramos Horta representa um papel de equilíbrio no país, porque no fundo apesar de ter sido eleito contra o candidato da Fretilin tem o apoio da Fretilin para poder garantir o equilíbrio político, o equilíbrio social em Timor-Leste.

SIC: Com quem é que o Senhor tem relações de Estado. O Senhor dá-se bem com Ramos Horta?

Mari Alkatiri: Relações de Estado com Ramos Horta são boas, naturalmente que há diferenças, sempre houve diferenças entre nós, mas neste momento ele está a ocupar uma posição cimeira no Estado de Timor-Leste e tem o nosso apoio no sentido de poder realmente ajudar a criar condições para se ultrapassar a crise.

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domingo, 8 de junho de 2008

ALKATIRI SEI HALAO PROSESU HASORU DIFAMASAUN

FRETILINKOMUNIKADU IMPRENSADili, 4 Juñu 2008 ALKATIRI SEI HALAO PROSESU HASORU DIFAMASAUN

Ohin FRETILIN haksolok tamba Tribunal Distrital Amérika nian deside husik no taka asaun legal ne'ebé kompañia minarai Oceanic Exploration foti hasoru kompañia amerika nian ne'ebé manan direitu ba esplorasaun minarai iha Tasi Timor. Oceanic alega katak kompañia ne'e manan kontratu tamba sira fó osan súbar ba politiku no ukun nain sira Timor-Leste nian.Iha alegasaun ida ne'ebé la iha sentidu, Oceanic Exploration alega mo'os katak eis-Primeiru Ministru no Sekretáriu Jeral FRETILIN, Dr. Mari Alkatiri simu dolar amerikanu tokon rua (US$2.000.000) hodi asina no dudu Tratadu Tasi Timor bele lao ba oin. Dr. Alkatiri hatete ohin katak nia sei halo tuir asaun legal ne'ebé nia foti tiha ona hasoru politiku sira no media ne'ebé uza lia bosok hosi Oceanic Exploration, durante tinan tolu nia laran, hodi buka halo foer nia naran atu sira bele hetan vantajen polítika. Prezidente FRETILIN, Francisco Guterres Lu'Olo hateten nia haré katak media lokal no estranjeira sira ne'ebé hori uluk tatoli bei'beik lia bosok hasoru Alkatiri, oras nee nonok hotu kona ba desizaun ne'ebé tribunal distrital Amérika foti tia ona semana nen liubá. Oceanic hamutuk hó nia subsidiaria sira (hó naran hanesan "Petrotimor" foti asaun hasoru kompañia amerikana Conoco Phillips, nebee oras nee kaer kampu minarai boot liu iha Tasi Timor, dehan katak uluk kompañia Phillips Petroleum (nebee ikus mai fila án bá Conoco Phillips) hetan contrato tamba deit halo korupsaun, foo osan hosi kotuk. Sira alega katak Phillips Petroleum (prekursor ba Conoco Phillips) mak hetan kontratu tamba halo subornu – halo korupsaun ho osan fó hosi kotuk..Iha loron 16 Abril 2008, juíz Lynn N. Hughes hosi Tribunal Distrital Amerikanu, iha Houston, Texas, taka ona asaun legal ne'ebé Oceanic Exploration no Petrotimor foti hasoru Conoco Phillips, Autoridade Nomeada Tasi Timor (TSDA) no seluk ta'an, iha Marsu 2004. Oceanic husu selu sira dolar amerikanu biliaun 30 (US$ 30.000.000.000) . Fou'foun kedas Dr. Alkatiri nega makás alegasaun sira ne'e no foti prosesu legal hasoru figura polítika sira ne'ebé halo difamasaun públika bei'beik hodi halo foer nia naran. Lu'Olo hatete ohin nia sempre fiar katak ema halo alegasaun sira ne'e ho motivasaun polítika no katak tribunal sei hamo'os Dr. Alkatiri nia naran. Lu'Olo hatete: " Tamba tribunal taka kazu ne'e , desizaun ida ne'e bolu mo'os atensaun ba polítiku sira hanesan daudaun Prezidente Parlamentu, Fernando Araújo Lasama, ne'ebé halo difamasaun ba Dr. Alkatiri . Sira uza alegasaun sira nee arbiru deit hodi eziji Dr.Alkatiri tuun hosi fatin núdar Primeiru-Ministru. Fernando Araújo Lasama no sira seluk tenke husu ona deskulpa ba Dr. Alkatiri no nia família"."Politika hafoer Dr. Alkatiri no nia familia nia naran hahú ho alegasaun sira ne'e ho objetivu atu obriga nia tuun hosi nia kargu Primeiru-Ministru nian"."Dr. Alkatiri nega makás alegasaun ne'ebé ema halo arbiru deit hasoru nia, maibé, embaixador estranjeiru balu mo'os repete duni alegasaun sira ne'e hodi tenta hafoer, iha tempu nebaa Primeiru-Ministru, nia naran no reputasaun. Hau hakarak nia atu hetanjustisa. Ema ne'ebé halo kamapaña a'at hasoru nia, tenke hamo'os nia naran."Lu'Olo hatete katak súsar uituan iha Timor-Leste atu foti no halao solusaun legal tamba haré bá ninia hahalok, hatudu momós katak Prokurador Jeral ida nee polítiku liu."Dr Alkatiri hatama tiha ona keixa ida ba Prokurador Jeral iha Dili hasoru Sr. Fernando de Araújo Lasama, núdar Prezidente Partidu Demokrátiku, partidu opozisaun durante tempu governasaun FRETILIN nian ne'ebé Dr. Alkatiri mak sei kaer hela. Biarbá husu dala barak ona, Prokurador Jeral lakoi halao kazu Dr. Alkatiri aprezenta ne'ebétuir Kódigu Kriminal Timor-Leste, difamasaun ne'e konsidera núdar ofensa kriminal, ""Falha ka neglijensia ka rekuza hosi Prokurador Jeral nee hanesan hó motivasaun polítika, hanesan duni hahalok ninian barbarak ona".
Kontaktu: José Teixeira +670 723 7080,
Nilvia Guimarães +670 734 0389

Dr. Mari Alkatiri no encontro com os militantes da Fretilin em Portugal.

F.A.F.C esteve em Lisboa com o Secretário-Geral da Fretilin, Dr. Mari Alkatiri “Não há governação, há uma desgovernação total”







Afirmação feita pelo Secretário-Geral da Fretilin, Dr. Mari Alkatiri no encontro com os militantes da Fretilin em Portugal. O encontro organizado pelo Comité Central da Fretilin, no passado dia 03 de Junho em Lisboa, teve como objectivo dar a conhecer a situação política que se encontra em Timor e as perspectivas do partido para um possível retorno ao poder.
A reunião foi dirigida pela Bernardina Alves (militante da Fretilin residente em Lisboa), que contou com a presença dos representantes de F.A.F.C (Fórum Académico da Fretilin em Coimbra).
Na abertura do encontro, o Secretário-Geral falou da crise política que provocou o afastamento da Fretilin do poder e, informou aos militantes do partido, a realidade política que se vive no país. Sempre com a mesma convicção política, Alkatiri pede aos militantes do partido para que se unissem em torno de causa nacional. Com um olhar preocupante sobre a situação política do país, Alkatiri considera que, é altura de o país seguir o caminho certo. “Temos um governo que só sabe fazer despesas e não sabe produzir receitas”, conclui. Segundo Alkatiri, “eles pensam que gastar muito dinheiro, podem resolver os problemas do país. Este governo de facto quer mudar tudo, mas mudar para onde ninguém sabe”, finaliza.
Com o agravamento da conjuntura social e económica do país, o povo continua assistir um governo que não tem programas, nem projectos para responder as necessidades do país. Perante esta situação, Alkatiri considera que a nossa principal prioridade é reajustar o partido para as novas realidades, cujo objectivo é preparar o partido para as eleições antecipadas.
Por outro lado, o Coordenador-Geral do F.A.F.C (António Guterres) teve a oportunidade de falar com o Secretário-Geral da Fretilin, sobre a existência do Fórum Académico da Fretilin em Coimbra (F.A.F.C) e, afirmou que “ este é um espaço de debates e da produção de conhecimentos, a necessidade de unir os académicos da Fretilin para reforçar o partido é o principal objectivo deste Fórum”, salientou. Por sua vez, o Secretário-Geral da Fretilin elogiou a iniciativa e destacou a importância dos jovens universitários da Fretilin em Portugal.

F.A.F.C
Hélio Casimiro Guterres

sexta-feira, 6 de junho de 2008

"Mari Alkatiri recebido pelo Presidente da Republica"



Mari Alkatiri recebido pelo Presidente da Republica e pelo Presidente da Assembleia da Republica
Presidente da República recebeu ex-Primeiro-Ministro da República Democrática de Timor-Leste.
O Presidente da República, Prof. Aníbal Cavaco Silva recebeu, em audiência, o ex-Primeiro-Ministro da República Democrática de Timor-Leste, Dr. Mari Alkatiri.
A divulgação foi feita através da Página Oficial da Presidência da República.
A audiência ocorreu ontem e hoje o Secretário-Geral da Fretilin e Deputado do Parlamento Nacional de Timor-Leste foi recebido cerca do meio-dia pelo Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

"Mari Alkatiri, reuniu com o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda".


BLOC DE ESQUERDA REUNIU COM DELEGAÇÃO DA FRETILIN

Uma delegação da FRETILIN, chefiada pelo secretário-geral e ex-primeiro ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, reuniu com o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda.
Os deputados Francisco Louçã, João Semedo e José Soeiro discutiram com os dirigentes políticos timorenses a situação política no país e manifestaram a solidariedade do Bloco para a difícil luta pelo desenvolvimento de Timor-Leste.
Os dirigentes da Fretilin e os deputados bloquistas discutiram a situação política do país, marcada pela crise instalada com o atentado ao presidente Ramos Horta.
.A crise social e a dependência económica do país face ao exterior foram outros dos pontos abordados neste encontro, com as duas delegações a concordarem na necessidade do estreitamento dos laços de cooperação entre Portugal e Timor-Leste no sentido de reforçar a independência do país face às potência económica em disputa na região.

Fontes da Esquerda

Visita do camarada Alberto Belo








“É urgente combater o aumento das desigualdades sociais e apresentar um projecto claro para a reconstrução nacional”.
Estas são palavras de Alberto Belo, que escolheu o tema “A Reconstrução Nacional e Justiça Social” para o encontro que teve lugar a dia 21 de Maio, no edifício de AAC (Associação Académica de Coimbra). O encontro dirigido pelo Vice-coordenador geral (Samuel Freitas), que contou com a presença de elementos do F.A.F.C (Fórum Académico da Fretilin em Coimbra).
No início do debate, Alberto Belo abordou o ponto da situação que se vive em Timor, lembrou os problemas do passado e falou das suas perspectivas para uma possível governação da Fretilin num futuro próximo. “A Fretilin governou o país sem dinheiro mas, ainda assim não deixou o país em crise económica. O partido apresentava prioridades para o desenvolvimento de Timor, mas infelizmente a sua governação foi impedida”, criticou. Segundo Belo, “nota-se cada vez mais o aumento das desigualdades sociais e da corrupção. Estes são fenómenos que devemos combater”.
Esta opinião foi partilhada por Joaquim Fernandes, que reforçou a ideia da reconstrução nacional e, em referência à Fretilin, defendeu que “a socialização do partido é uma prioridade”. Por seu lado, António Monteiro critica o governo actual por este não ter “um projecto claro para o desenvolvimento do país” e alerta que “sem estabilidade política não há desenvolvimento”.
Na reunião, todos estiveram em sintonia quanto à necessidade de a Fretilin dar a conhecer os seus projectos ao povo. Para isso, “o partido deve criar um grupo de pessoas competentes, que possa identificar as necessidades da população”, considerou Vital Araújo.
Pelo;
Vice-coordenador geral de F.A.F.C
Samuel Freitas