Frente Revolucionária de Timor Leste Independente

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

­1º Adjunto do Secretário-Geral do partido FRETILIN, José Reis esteve em Lisboa



“A presença da Fretilin no fórum internacional é muito importante”

A declaração feita pelo 1º adjunto do Secretário-Geral do partido, José Reis no encontro com os militantes do partido em Portugal.
O encontro foi organizado pelo Núcleo da Fretilin de Lisboa, no passado dia 26 de Outubro, que contou ainda com a presença de camarada Rogério Lobato e Fórum Académico da Fretilin em Coimbra (F.A.F.C). Neste encontro, José Reis falou da crise política que provocou o afastamento da Fretilin do poder e considera que “a Fretilin continua não reconhecer este governo, o país está a ser mal governado”.
Consciente do desafio político que o partido está a enfrentar, mesmo assim, o José Reis continua igual a si próprio, atribuindo uma mensagem optimista aos militantes do partido e apelando aos mesmos para que colaborassem com o partido em torno de causa nacional.
Por outro lado, Reis pede aos militantes, simpatizantes do partido que estão espalhados por tudo mundo para que sejam solidários com o partido. Afirmando que “é necessário criar o aparelho do partido no exterior, porque a presença do partido no fórum internacional é muito importante”. Destacando ainda a importância do papel da juventude Fretilin neste novo desafio.
Como um dos homens fortes do partido, parece que a sua principal prioridade neste momento é consolidar o partido em todos os aspectos. Por outro lado, o Coordenador-Geral do F.A.F.C (António Guterres) felicitou o 1º adjunto do Secretário-Geral do partido (José Reis) e disse que “F.A.F.C está com o partido, servir a Fretilin é uma honra”, conclui.

Coimbra, 26 de Outubro de 2008
F
órum Académico da Fretilin em Coimbra

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

TIMOR-LESTE ESTÁ LONGE DAS EXPECTATIVAS

No debate realizado pelos membros do F.A.F.C (Fórum Académico da Fretilin em Coimbra), no passado dia 11 de Outubro, esteve em discussão “o primeiro ano da governação de AMP”.
Os membros do F.A.F.C consideram que o primeiro ano da governação de AMP foi insucesso, o povo continua sentir a sua ausência. Tem-se assistido uma aliança política que não está preparada para servir o país. Está a funcionar como uma força que serve para proteger os interesses dos outros e não do povo.
Confrontando com o tema intitulado, F.A.F.C decidiu reunir os seus membros para mais um debate de ideias. Considerando que o povo deve ser informado sobre a política deste governo.
Os elementos do F.A.F.C continuam achar que o país está afastado das expectativas. Verifica-se de facto um governo que ainda sem ideias para garantir as aspirações do povo. A situação política que se encontra no país é uma realidade, referindo-se com isso, os membros do F.A.F.C são chamados para mais uma discussão de ideias.
A forma como está a conduzir o país, este governo não merece elogios. O governo perdeu o controlo e o equilíbrio políticos em todos os sectores, a taxa de corrupção e do nepotismo permanece elevada principalmente no sector da administração pública. Há uma desorganização total na estrutura política deste governo. Os elementos do F.A.F.C reconhecem que o governo não sabe por onde deve começar e não sabe para onde quer chegar.
Quanto a sua política económica, os membros consideram que foi uma desilusão para o país. Ao aprovar um orçamento que segundo os economistas internacionais, é um orçamento maior para um país como Timor-Leste. Mesmo assim, o governo continua incapaz de colocar o país em desenvolvimento. O desemprego invade todo o território do país, a pobreza mantêm-se fixa na sociedade.
Os membros do F.A.F.C pensam que com este orçamento, o governo tinha as condições necessárias para garantir a estabilidade do país, mas infelizmente não aconteceu. Não há transparência na implementação do orçamento. Visto que há mais despesas do que receitas, colocando assim o país em grande deficit económico.
Os membros afirmam que o país está a ser colocado num cenário complicado e apelam ao povo para que participasse na fiscalização da acção deste governo.
É um panorama inadmissível. Sobretudo, quando o Banco Mundial fez o aviso ao actual executivo, dizendo que “os planos económicos deste governo podiam pôr Timor-Leste no caminho para uma maldição”. Os membros do F.A.F.C asseguram que o dinheiro gasto em subsídios pelo governo é mal orientado e, temem que os subsídios possam contra disparar, ameaçando a estabilidade económica, criando incerteza e tudo isto tornaria muito mais difícil para o país livrar-se da sua dependência do petróleo e do gás.
Os membros do F.A.F.C lamentam que o governo adoptou uma posição diferente e ignorou o aviso do Banco Mundial. E continua apostar nos gastos excessivos, optando por um plano económico de misericórdia que põe a economia do país em queda livre.
O governo falhou na sua política económica, é imprescindível que o governo pudesse reavaliar os seus planos económicos, se não, será muito difícil construir um Timor-Leste melhor.
Aos nossos queridos leitores, a nossa atenção especial: o F.A.F.C continua ser um espaço de debates e de produção de conhecimentos, estamos aqui pelas nossas ideias, pelas nossas convicções com o único objectivo de fazer mais e melhor por Timor. De certeza que no futuro levaremos connosco um projecto, uma ideia de desenvolvimento para Timor que nós julgamos ser o caminho certo rumo à democracia.


Coimbra, 11 de Outubro de 2008
Fórum Académico da Fretilin em Coimbra
(F.A.F.C)