Frente Revolucionária de Timor Leste Independente

DIRECÇÃO FAFC

Coordenador – Geral

Eng. Samuel Freitas

Vice CoordenadorGeral

Alexnadre Pinto

Contactos:

Samuel Freitas (00351-913892252)

e-mail : faf-coimbra@hotmail.com

Residência Universitária de Santiago, bl. 4, 3810-193, Aveiro, Portugal.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Encontro de 28 Novembro 2010 em Aveiro

Realizou-se em Aveiro, no Centro Universitário da Fé e Cultura (CUCF), no dia 28 de Novembro de 2010, um encontro de timorenses em comemoração ao dia da Proclamação da Independência de Timor Leste. O encontro teve início às 15h e terminou às 20h30, contando com a participação de timorenses vindos das cidades de Braga, Porto e Coimbra. Houve partilha de ideias e pensamentos (dirigida por Samuel Freitas), celebração eucarística (dirigida pelo Sr. Padre José Câncio) e jantar de convívio.

Durante a partilha de ideias foram abordados: o significado do dia 28 de Novembro para Timor e os problemas de governação após a restauração da independência. Assim os primeiros comentários foram apreciativos sobre a proclamação da independência de Timor Leste em 1975 pela Fretilin. Faz 35 anos que os heróis da Fretilin gritaram ao mundo Um Timor Leste independente. O camarada Gregório de Araújo deu uma visão geral sobre este evento, destacando a importância do dia 28 de Novembro para Timor e revelando vários acontecimentos que antecederam ao dia da proclamação.

Na celebração eucarística, o Pe Câncio falou sobre o advento, deixando mensagens de esperança e motivação para o Natal. Sobre Timor ele realçou a corrupção como um pecado mortal, apelando a todos a coragem e a vontade para dizer sempre a verdade e ser crítico. Também recomendou a conversão interior dos governantes.

Mais tarde os outros comentários focaram a vida timorense após a restauração da independência. Apesar de ser um país democrático, o processo da democratização tem sido contaminado por muitas práticas de subversão da qualidade da democracia. Se uma boa democracia visa satisfazer os cidadãos (em termos de liberdade e igualdade) através de meios legítimos, Timor tem sérios problemas democráticos por combater. Foi sobre esta situação que todos os presentes no encontro foram desafiados a exprimir suas ideias.

Assim muitos pensamentos foram ouvidos tanto para explicar os conceitos como para motivar o espírito crítico de todos. Foram discutidos em suma os conceitos de boa democracia, cultura democrática, desenvolvimento e problemas inerentes, casos de subversão da qualidade democrática como corrupção, importância do capital físico e recursos humanos e socialização política. Vários problemas relacionados com a má governação foram expostos e algumas soluções sugeridas. Entre muitas boas ideias lançadas, a socialização política é indispensável. Afinal os académicos podem ser bons agentes da socialização política, contribuindo com seus conhecimentos e pragmatismo para o aperfeiçoamento da democracia timorense e daí para o desenvolvimento socioeconómico. Eles podem ajudar a curar o temor político, sentido por muitos timorenses, e no lugar deste criar a coragem e a vontade para defender valores, anunciar a verdade e renunciar aos pecados.
Para mais informações contacte; Samuel Freitas ou Nivea Maria