Guiné-Bissau
Díli - O líder da FRETILIN, Mari Alkatiri, defendeu hoje (quarta-feira) a urgência de uma conferência dos movimentos de libertação para ajudar à estabilidade na Guiné-Bissau.
Alkatiri, que lidera o maior partido da oposição em Timor-Leste e foi enviado especial do Presidente da República, Ramos-Horta, à Guiné-Bissau, após o assassínio de Nino Vieira , disse à Lusa que a crise na Guiné-Bissau demonstra que "há necessidade de dinamizar a conferência" dos movimentos de libertação.
"Somos países com um percurso comum e a conferência entre partidos políticos envolvidos na libertação, que esteve prevista mas não se realizou, deve ser dinamizada, para contribuir para a estabilização da Guiné-Bissau", disse.
Mari Alkatiri sublinha que "cabe aos guineenses resolverem os seus desentendimentos internos" e atribui à influência externa a instabilidade na Guiné-Bissau.
"A instabilidade na Guiné-Bissau deve-se, em grande parte, à influência externa do narcotráfico para dominar a economia e, na minha opinião, os guineenses devem juntar-se para combater o narcotráfico. Isso é essencial para que a Guiné-Bissau se possa afirmar como Estado de direito democrático", comenta.
Para Mari Alkatiri, outra das condições necessárias para que a Guiné-Bissau possa ter uma estabilidade duradoura é a profissionalização das suas Forças Armadas, para que não estejam sujeitas à instrumentalização dos jogos de poder.
"As eleições na Guiné-Bissau sempre correm bem. O problema são depois os jogos de poder e isso os guineenses têm de resolver", conclui o ex-Primeiro-ministro de Timor-Leste, país que também passou por um grave período de instabilidade em 2006, que fez cair o seu governo.
Díli - O líder da FRETILIN, Mari Alkatiri, defendeu hoje (quarta-feira) a urgência de uma conferência dos movimentos de libertação para ajudar à estabilidade na Guiné-Bissau.
Alkatiri, que lidera o maior partido da oposição em Timor-Leste e foi enviado especial do Presidente da República, Ramos-Horta, à Guiné-Bissau, após o assassínio de Nino Vieira , disse à Lusa que a crise na Guiné-Bissau demonstra que "há necessidade de dinamizar a conferência" dos movimentos de libertação.
"Somos países com um percurso comum e a conferência entre partidos políticos envolvidos na libertação, que esteve prevista mas não se realizou, deve ser dinamizada, para contribuir para a estabilização da Guiné-Bissau", disse.
Mari Alkatiri sublinha que "cabe aos guineenses resolverem os seus desentendimentos internos" e atribui à influência externa a instabilidade na Guiné-Bissau.
"A instabilidade na Guiné-Bissau deve-se, em grande parte, à influência externa do narcotráfico para dominar a economia e, na minha opinião, os guineenses devem juntar-se para combater o narcotráfico. Isso é essencial para que a Guiné-Bissau se possa afirmar como Estado de direito democrático", comenta.
Para Mari Alkatiri, outra das condições necessárias para que a Guiné-Bissau possa ter uma estabilidade duradoura é a profissionalização das suas Forças Armadas, para que não estejam sujeitas à instrumentalização dos jogos de poder.
"As eleições na Guiné-Bissau sempre correm bem. O problema são depois os jogos de poder e isso os guineenses têm de resolver", conclui o ex-Primeiro-ministro de Timor-Leste, país que também passou por um grave período de instabilidade em 2006, que fez cair o seu governo.