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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Os guineenses não querem mais violência


Guiné-Bissau
DN-GLOBO

O resultado das eleições presidenciais deste domingo na Guiné-Bissau, e a tranquilidade que caracterizou a campanha eleitoral e o escrutínio, demonstra que os guineenses não querem mais violência, disse hoje à Lusa o antigo primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri.

O antigo primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri, que esteve uma semana na Guiné-Bissau, em Abril último, como enviado especial do Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, acrescentou à Lusa que a vitória de Malam Bacai Sanhá na Guiné-Bissau constitui uma "oportunidade única para estabilizar o país".

"O resultado foi bom. O Presidente foi eleito por mais de 60 por cento e sendo uma pessoa do mesmo partido que governa, talvez seja oportunidade única para estabilizar o país. Tanto mais que o adversário político mais próximo reconheceu logo a derrota e felicitou o presidente eleito", disse Mari Alkatiri, contactado telefonicamente pela Lusa a partir de Lisboa.

Os resultados definitivos da segunda volta das presidenciais guineenses deverão ser divulgados ainda hoje.

Quarta-feira, a Comissão Nacional de Eleições anunciou os resultados provisórios, com a vitória de Malam Bacai Sanha, com 63,31 por cento dos votos, contra os 36,39 por cento obtidos por Kumba Ialá.

Mari Alkatiri considerou ainda que as eleições representam "uma lição para todos", nomeadamente o facto de terem decorrido com normalidade, "com a segurança garantida pelas forças de defesa e segurança da Guiné".

"Não precisaram de forças estrangeiras internacionais como muitos pretendiam fazer crer. Quero crer que há uma equação perfeita agora, quase perfeita, para se poder chegar a uma estabilidade duradoira", frisou.

Mari Alkatiri, secretário-geral da FRETILIN, partido actualmente na oposição embora tenha sido o mais votado nas legislativas timorenses de 2007, está optimista quanto ao futuro da Guiné-Bissau.

"Tudo indica, todo o cenário indica que os guineenses também estão cansados de violência. E que acham que o melhor instrumento para se fazer política é realmente o respeito pela ordem, pela lei e a ordem e pela constituição fundamentalmente", concluiu.