ENTRE CONVICÇÃO E PAIXÃO
Por; António Guterres
Actualmente vemos um Timor-leste dividido entre a convicção e a paixão. Quando se fala da convicção fala-se do princípio, da responsabilidade e da defesa dos direitos de um povo. Sem a convicção, é impossível haver mudança, é difícil transformar uma pessoa ou mesmo uma nação, o que significa que a convicção é a chave para a transformação.
A história de Timor passou de geração para geração. Eu pessoalmente tenho um enorme respeito pelo passado. O nosso passado constitui por uma geração de coragem, uma geração que se mantém firme até hoje, quando o mundo inteiro estava contra ela. São os nossos heróis que serão lembrados para sempre. Os grandes homens são aqueles que resistem nos momentos difíceis, não aqueles que vivem sobre o sofrimento dos outros.
Após a restauração da independência, o país enfrenta uma nova realidade, essa realidade faz com que a nova geração do país dá mais prioridade à paixão do que à convicção. Quando se fala da paixão fala-se da admiração pelas pessoas independentemente do que eles fazem ou pensam. É muito triste mas é uma realidade, o país está diante de uma geração que recebeu a educação baseada nas mentiras.
A paixão faz-nos esquecer quem somos nós realmente, é uma sensação que enfraquece a nossa identidade e o nosso raciocínio.
Aos irmãos e às irmãs timorenses levantem-se, e lutem pela vossa convicção. O nosso direito está centralizado, falo isso porque vejo um país governado não pela convicção mas sim pela paixão.
A nossa liberdade foi uma conquista, não foi uma oferta. Foi pela convicção que vemos um Timor-leste independente, por isso, a luta contínua.
Por; António Guterres
Actualmente vemos um Timor-leste dividido entre a convicção e a paixão. Quando se fala da convicção fala-se do princípio, da responsabilidade e da defesa dos direitos de um povo. Sem a convicção, é impossível haver mudança, é difícil transformar uma pessoa ou mesmo uma nação, o que significa que a convicção é a chave para a transformação.
A história de Timor passou de geração para geração. Eu pessoalmente tenho um enorme respeito pelo passado. O nosso passado constitui por uma geração de coragem, uma geração que se mantém firme até hoje, quando o mundo inteiro estava contra ela. São os nossos heróis que serão lembrados para sempre. Os grandes homens são aqueles que resistem nos momentos difíceis, não aqueles que vivem sobre o sofrimento dos outros.
Após a restauração da independência, o país enfrenta uma nova realidade, essa realidade faz com que a nova geração do país dá mais prioridade à paixão do que à convicção. Quando se fala da paixão fala-se da admiração pelas pessoas independentemente do que eles fazem ou pensam. É muito triste mas é uma realidade, o país está diante de uma geração que recebeu a educação baseada nas mentiras.
A paixão faz-nos esquecer quem somos nós realmente, é uma sensação que enfraquece a nossa identidade e o nosso raciocínio.
Aos irmãos e às irmãs timorenses levantem-se, e lutem pela vossa convicção. O nosso direito está centralizado, falo isso porque vejo um país governado não pela convicção mas sim pela paixão.
A nossa liberdade foi uma conquista, não foi uma oferta. Foi pela convicção que vemos um Timor-leste independente, por isso, a luta contínua.