Díli, 29 Ago (Lusa)
O líder da Fretilin, Mari Alkatiri, considera não fazer sentido a proposta do Presidente Ramos-Horta sobre uma amnistia geral para os crimes cometidos entre 1975 e 1999, porque uns já prescreveram e outros não podem prescrever.
"Há crimes que nunca hão-de prescrever, porque os crimes contra a humanidade são imprescritíveis. Isto é um princípio universal", disse em entrevista à Agência Lusa o secretário-geral e ex-primeiro-ministro de Timor-Leste, que se prepara para celebrar os dez anos da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, cujo resultado conduziu à independência do país.