Frente Revolucionária de Timor Leste Independente

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Discurso do vice-primeiro-ministro Mário Carrascalão


"Governo AMP reconhece que a corrupção tem aumentado"

O vice-primeiro-ministro timorense, Mário Carrascalão, disse em conferência internacional que a corrupção no seu país "tem crescido fortemente e penetrado as instituições do Estado, existindo em quase todas as instituições, desde o mais elevado nível político à gestão a nível médio".

Ao falar hoje no Forum das Ilhas do Pacífico, na cidade australiana de Cairns, no estado de Queensland, o vice-primeiro-ministro que coordena a Administração anunciou os planos para a criação de um Tribunal Administrativo, de modo a fiscalizar as finanças de Timor-Leste. E também o estabelecimento de uma comissão que garanta um funcionalismo público não partidarizado, promovendo o mérito.

Carrascalão recordou que o Parlamento de Díli já criou uma comissão contra a corrupção que tem minado o jovem país, de modo a que se possam investigar todas as acusações de actos corruptos, quer no sector público como no privado.

Até agora, disse, o Estado tem sido incapaz de julgar os casos de corrupção, a qual se "tornou muito sofisticada" e vai bem mais além da pequena corrupção que é praticada pelos escalões mais baixos do funcionalismo público.

Mário Viegas Carrascalão, antigo presidente do Partido Social Democrata, uma das componentes da coligação governamental liderada por Xanana Gusmão, sublinhou que se torna necessário actuar, também, a nível regional e internacional na luta contra a corrupção, pois que "os crimes transnacionais vão para lá das nossas fronteiras nacionais".

No fim de Agosto, Timor-Leste vai celebrar o décimo aniversário de uma consulta popular que foi organizada pelas Nações Unidas e na qual a maior parte da população se pronunciou a favor da independência, depois de quase 24 anos de ocupação do território pela Indonésia.