Frente Revolucionária de Timor Leste Independente

DIRECÇÃO FAFC

Coordenador – Geral

Eng. Samuel Freitas

Vice CoordenadorGeral

Alexnadre Pinto

Contactos:

Samuel Freitas (00351-913892252)

e-mail : faf-coimbra@hotmail.com

Residência Universitária de Santiago, bl. 4, 3810-193, Aveiro, Portugal.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

REUNIÃO DO F.A.F.C


Coimbra, 03 de Outubro de 2009,
Realizou-se, no 4º piso do Centro Comercial de Avenida de Coimbra, uma das habituais reuniões do FAFC. Na reunião, estiveram presentes os membros e responsáveis do FAFC excepção o Coordenador-geral (António Monteiro), por motivos pessoais não pôde estar presente no encontro.
Face a ausência do Coordenador-geral, a reunião foi dirigida pelo Vice coordenador-geral (Joaquim Fernandes). Fernandes deu início a reunião começando por cumprimentar os membros e fazer uma breve introdução sobre a ordem do trabalho que são seguintes:

- Caso da libertação do ex-comandante melicias (Martenus Bere)
- Avaliação de 10 anos da independência pós consulta popular
- Outros

A seguida dando o tempo e a oportunidade aos membros para puderem opinar e começar com o debate.

Em relação ao primeiro tema, a libertação do ex-comandante melicias (Martenus Bere), a maioria dos membros presentes na reunião condena o Presidente da República Doutor Ramos Horta e o Primeiro Ministro Xanana Gusmão, são culpados por terem libertado o ex-comandante melicias que assassinou centenas timorenses no Distrito de Suai. Uma das vítimas foi Pr. Hilário. Todos consideram que a sua libertação foi ilegal, apoiando e reforçando a condenação feita pelo Secretário-Geral da Fretilin o Dr. Mari Alkatiri, a sociedade civil timorense, a Igreja católica timorense e a ONU que são da mesma opinião.

Conforme a afirmação feita pelo Presidente da República Doutor Ramos Horta e pelo Primeiro Ministro Xanana Gusmão, a libertação do Martenus Bere é uma decisão de interesse nacional. Feito isto, o FAFC chegou a um senso comum de que uma decisão unilateral num país democrático não pode ser vista como uma decisão de interesse nacional. É uma decisão inconstitucional.

FAFC sugere que os dirigentes timorenses devem estar unidos pelos interesses nacionais, que haja consulta aos órgãos soberanos do Estado antes de tomarem algumas decisões. FAFC assegura que é necessário implementar uma cultura democrática no país, respeitar o Estado de Direito e deixar a justiça timorense a trabalhar.

Em relação ao segundo tema da reunião, os membros do FAFC consideram que os 10 anos da independência depois do referendum, o povo timorense continua viver a baixo de água ou seja continua haver pobreza, aumento de desempregos, injustiça social, corrupção e nepotismo. E, em face de todo este cenário desesperante, os governantes percorrem as ruas de Dili nos seus Mercedes bem confortáveis, e mais, o governo decide aumentar as remunerações dos recpectivos menistros e deputados.

FAFC apela ao governo AMP que respeite a lei e a justiça. Para que haja paz não basta estar ausência dos conflitos mas deve combater a pobreza, porque sabemos que o maior inimigo do povo é pobreza. Deve reforçar a comissão anti-corrupção, apostar mais na formação humana e combater a injustiça social.

FAFC pede as organizações internacionais que estão no país para que não interfiram nos assuntos internos do país e devem fazer apenas os seus trabalhos.