Frente Revolucionária de Timor Leste Independente

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Alkatiri defende dissolução do Parlamento

O Presidente da República deve dissolver o Parlamento de Timor-Leste, defende o líder da oposição Mari Alkatiri, em entrevista à Renascença.

Alkatiri diz que os deputados do Governo não aparecem na Assembleia porque estão demasiado ocupados a fazer os “seus negócios”.“O Parlamento, praticamente, está paralisado.
As comissões não funcionam porque não há quórum, a plenária não funciona porque não há quórum. Compete agora ao Presidente da República tirar as conclusões e dissolver o Parlamento”, afirma.

O líder da Fretilin fala em deputados que “passam a vida a viajar” às custas do Estado, num clima de “completo despesismo, sem o mínimo de vergonha”.Nesta entrevista à Renascença, Mari Alkatiri diz que Timor está mergulhado em corrupção e lança fortes críticas ao Governo de Xanana Gusmão.

“Basta ver a forma como os projectos são distribuídos. Não há transparência nenhuma, não há concursos públicos. Quando fazem anúncios públicos, pensam que o anúncio em si já é um concurso, sem cadernos de encargo nem nada”, acusa.

O antigo Primeiro-ministro de Timor-Leste está em Lisboa numa breve escala a caminho da Guiné-Bissau, onde se desloca como representante do Governo timorense.Mari Alkatiri defende que a Guiné-Bissau precisa de consensos nacionais e tem de se estruturar para receber os apoios da comunidade internacional.

O objectivo desta deslocação de dez dias é partilhar a experiência timorense em áreas comuns, como a exploração do petróleo, e acompanhar de perto o processo de reconciliação nacional.“A Guiné-Bissau é um país que tem vivido um ciclo de crises e não há crises políticas sem crises económicas.

Todos nós sabemos que a Guiné-Bissau é um país com potencialidades naturais e é preciso encontrar formas de extrair dessas potencialidades a riqueza”, diz Mari Alkatiri.

RV/Domingos Pinto